Em uma pesquisa realizada foram submetidos aleatoriamente pacientes com diabetes e doença renal crônica, para receber semaglutida subcutânea na dose de 1,0 mg por semana ou placebo.
Entre os 3533 participantes que foram submetidos à randomização (1767 no grupo semaglutido e 1766 no grupo placebo), o acompanhamento mediano foi de 3,4 anos, depois que a cessação precoce do estudo foi recomendada em uma análise provisória pré-especificada.
O risco de um evento de desfecho primário foi 24% menor no grupo semaglutido do que no grupo placebo.
A semaglutida reduziu o risco de desfechos renais clinicamente importantes e óbito por causas cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e doença renal crônica.
Logo, a semaglutida hoje pode ser considerada mais uma opção com benefícios cardiorrenais e metabólicos para tratar pacientes com nefropatia diabética.